O termo “Eugenia” foi
criado por Francis Galton em 1883 e o definiu como o estudo dos agentes sob
controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das
futuras gerações seja física ou mentalmente. Será que a eugenia é realmente
útil para a humanidade? Quais os benefícios? E os objetivos dela propostos por
Galton?
Galton era parente de Charles Darwin
(1809-1882). Erasmus Darwin era avô de ambos, porém com esposas diferentes,
Darwin descendeu da primeira por parte de pai, e Galton da segunda, por parte
da mãe. Darwin publicou seu livro “A Origem das Espécies” em 1858. No livro de
Galton ele propunha que “as forças cegas da seleção natural, como agente
propulsor do progresso, devem ser substituídas por uma seleção consciente e os
homens devem usar todos os conhecimentos adquiridos pelo estudo e o processo da
evolução nos tempos passados, a fim de promover o progresso físico e moral no
futuro”.
O Movimento Eugênico: em 1859 Darwin
propôs que a seleção natural fosse o processo de sobrevivência a governar a
maioria dos seres vivos, importante s pensadores passaram a filtrar suas ideias
para um novo conceito, “Darwinismo Social”. Muitos pesquisadores declararam que
existe um problema ético na eugenia, um exemplo é o abuso da descriminação,
pois ela resultou em uma categorização de quem é apto, a quem não é apto para a
reprodução.
Em 1908 foi fundada a “Eugenics
Society”, em Londres, primeira organização a defender as ideias de forma
organizada e ostensiva. Um de seus
lideres era Leonard Darwin (1850-1943), oitavo de dez filhos de Charles
Darwin.
Em São Paulo em 1918 foi criado a
primeira Sociedade da Eugenia, no primeiro Congresso de Eugenismo, realizado no
Rio de Janeiro, no ano de 1929, foi abordado o seguinte tema “O Problema
Eugênico da Migração”.
No Boletim do Eugenismo, foi proposto
exclusão das imigrações de pessoas não-brancas. No ano de 1931 foi criada a
Comissão Central de Eugenismo com os seguintes objetivos:
·
Manter o interesse dos estudos
relacionados á questões eugênicas;
·
Disseminar o ideal de regeneração
física, psíquica e moral do homem;
·
Prestigiar e ajudar as iniciativas
cientificas ou humanitárias relacionadas á eugenia.
Avanços científicos vem sendo direcionados á identificação de
“indesejáveis”, como a utilização de exames que detectam doenças genéticas por
companhias de seguro e planos de saúde e os uso de bancos de DNA no controle de
imigração. Á medida que diminui o numero de filhos por casal, pressiona-se para
que sejam cada vez mais perfeitos.
Técnicas de diagnostico pré-natal
permitem detectar bebes com problemas genéticos, e embora a decisão sobre
aborto terapêutico seja pessoal, difunde-se o conceito de que é cruel não levar
em conta a qualidade de vida e que interrompê-la pode ser um ato de amor.
Os pais também são levados a priorizar a
qualidade de suas próprias vidas, Como saber, porém, o que faz com que a vida
não mereça ser vivida ou não mereça ser cuidada?
A eugenia é uma boa opção pois, a
maioria das pessoas que irão nascer serão imunes a várias doenças, bom físico
no futuro, capacidade e resistência melhoradas. Ela deve ser uma escolha do
casal, se ele optar tudo bem, se caso contrário num futuro acredito que o filho
seria taxado de "estranho" e poderá sofrer discriminações.
Fontes:
Trabalho de Filosofia dos alunos Gabriel Vinhola da Silva dos Santos e Jonatan Matheus de Paula Lemos
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